Fernando Villavicencio

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Fernando Villavicencio
Fernando Villavicencio
Nascimento Fernando Alcibíades Villavicencio Valencia
11 de outubro de 1963
Alausí
Morte 9 de agosto de 2023 (59 anos)
Quito
Cidadania Equador
Alma mater
  • Universidad Cooperativa de Colombia
Ocupação político, jornalista, sindicalista
Prêmios
Empregador(a) Petroecuador, Cléver Jiménez, El Universo
Religião catolicismo
Causa da morte perfuração por arma de fogo
Página oficial
https://fernandovillavicencio.org/

Fernando Alcibiades Villavicencio Valencia (pronúncia espanhola: [feɾˈnando alsiˈβjaðes βiʝaβiˈsensjo βaˈlensja];Alausí, 11 de outubro de 1963Quito, 9 de agosto de 2023) foi um político, ativista e jornalista equatoriano candidato à presidência do Equador nas eleições gerais de 2023 na época de seu assassinato. Ele serviu como membro da Assembleia Nacional de 2017 até a dissolução do corpo legislativo em 17 de maio de 2023. Antes de sua carreira política, era conhecido por denunciar a Petroecuador e o governo de Rafael Correa.

Vida pregressa[editar | editar código-fonte]

Villavicencio nasceu em Alausí, Equador.[1] Estudou jornalismo e comunicação na Universidade Cooperativa da Colômbia.[1] Foi casado com Verónica Sarauz, que conheceu enquanto trabalhava na Assembleia Nacional.[1] Eles tiveram cinco filhos.[2]

Após a faculdade, foi um dos fundadores do Partido Pachakutik em 1995.[3] Ingressou na Petroecuador em 1996, primeiro como comunicador social e depois como sindicalista até 1999, quando foi demitido pelo governo de Jamil Mahuad.[4] Aproveitando o assentamento após a demissão, abriu uma pizzaria com o irmão.[5]

Carreira no jornalismo[editar | editar código-fonte]

Villavicencio começou sua carreira jornalística no El Universo de Guayaquil.[4] Durante sua carreira investigativa no El Universo, criticou vários governos, como o de Gustavo Noboa, a quem acusou de corrupção.[4] A maior parte de seu trabalho foi criticada e sua credibilidade questionada devido ao financiamento conservador do jornal.[5]

Morte[editar | editar código-fonte]

Em 9 de agosto de 2023, Villavicencio foi baleado na cabeça ao entrar em um veículo logo após encerrar um comício de campanha em Quito.[6] Ele tinha 59 anos.[7] Seu assassinato ocorreu menos de duas semanas antes da eleição geral.[7] O presidente Guillermo Lasso confirmou a morte de Villavicencio e disse que "o crime não ficará impune".[8]

Referências

  1. a b c «¿Quién es Fernando Villavicencio, candidato a la presidencia del Ecuador?» (em espanhol). GK. 12 de maio de 2021. Consultado em 26 de julho de 2023. Arquivado do original em 26 de julho de 2023 
  2. «A presidential candidate in Ecuador has been shot and killed at campaign event» (em inglês). AP. Consultado em 9 de agosto de 2023 
  3. «Las Mentiras Verdaderas De Fernando Villavicencio, Carta A María Molina» (em espanhol). Consultado em 9 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 15 de julho de 2018 
  4. a b c «Fernando Villavicencio insulta a periodistas de Diario El Telégrafo (AUDIO)» (em espanhol). El Telégrafo. Consultado em 9 de agosto de 2023. Arquivado do original em 9 de junho de 2021 
  5. a b «Fernando Villavicencio: The greatest mercenary of Ecuador». Venezuela News. Consultado em 9 de agosto de 2023. Arquivado do original em 30 de novembro de 2022 
  6. «Candidate in Ecuador's presidential election shot dead» (em inglês). BBC. Consultado em 9 de agosto de 2023. Arquivado do original em 9 de agosto de 2023 
  7. a b «Asesina al candidato a la presidencia de Ecuador Fernando Villavicencio» (em espanhol). El Tiempo. 9 de agosto de 2023. Consultado em 9 de agosto de 2023. Arquivado do original em 9 de agosto de 2023 
  8. «Ecuador presidential candidate Fernando Villavicencio assassinated» (em inglês). The Guardian. Consultado em 9 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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